Construtores e autarquias
Hoje vi no noticiário da RTP uma notícia que há muito é conhecida dos conimbricenses.
O empreendimento de luxo "Jardins do Mondego", em frente ao novo Parque Verde" (resultante do programa POLIS e uma das zonas mais agradáveis da cidade actualmente) encontra-se embargado pela Câmara Municipal há vários meses por terem construído um andar (o 8º) a mais do que estava previsto no projecto e aprovado pela Câmara.
O presidente da CM de Coimbra, Carlos Encarnação, foi peremptório: "Vão ser demolidos" (os andares a mais, claro).
Fico agradado com toda esta firmeza. Já é mais do que tempo de certos abusos deixarem de ser tolerados. A velha táctica de fazer sem ninguém dar conta para depois apresentar as coisas como factos consumados tem mesmo é que ter este resultado.
E, quanto a mim, deviam era demolir ainda mais um andar para eles aprenderem a não abusar. É que quantos menos andares, menor é o retorno financeiro e só indo-lhes ao bolso é que esta gente aprende.
2 Comments:
Autarquia que funciona bem não espera pelo término da obra para se manifestar.
A Fiscalização Municipal tem o dever ( e é esse o objectivo para o qual foi criada) de fiscalizar a obra durante a sua execução, mandando parar os trabalhos logo que se manifeste qualquer irregularidade.
;-)
sim, no caso em questão, a obra esteve embargada e vai ser demolido o andar de topo ainda em construção.
mas sei de casos em que isso não aconteceu
enfim, gajos das construtoras é o que é ;)
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