É preciso é não dramatizar

No fds, o co-piloto português mais famoso, Luís Santos, o tal que esteve cerca de um ano retido na Venezuela por suspeita de cumplicidade no caso de tráfego de drogas, já depois de ter sido inocentado pelo tribunal, ficou retido mais uns dias naquele país sul-americano. E isto porque as autoridades aeroportuárias ainda não tinham sido informadas da absolvição pelo tribunal e tinham ordens para não o deixar sair do país.

O senhor, em face desta nova dificuldade, em vez de se pôr a disparatar e a reclamar que era uma situação inadmissível ou que este tipo de coisas só aconteciam em países sub-desenvolvidos e o camandro, reagiu de uma forma excelente.

Disse que era perfeitamente aceitável que a comunicação demorasse uns dias a chegar ao aeroporto e que, agora que estava tão perto de voltar a casa, não era por mais uns dias que se ia chatear.

Gosto muito de ver as pessoas serem assim razoáveis. Se toda a gente fosse assim, o mundo seria um local muito mais agradável.