A discórdia

Este jovem, cuja prosa muito aprecio e cujas temáticas habituais muito me interessam (costuma andar à volta de gajas, mamas e coisas que tais) escreveu um poste que me horrorizou e que me levou à tomada de posição consubstanciada neste poste.

Diz o jovem maçarico que, e passo a citar, "A mulher portuguesa não é, nunca foi e, a menos que se proceda a importação genética qualificada, jamais será bela"

Não me vou armar em D. Juan ou em Casanova porque sou uma pessoa modesta (e também porque não gosto de mentir) mas, da experiência que eu tenho com mulheres (essencialmente olhar para elas e sonhar que tenho muita saída com elas), o que eu tenho a dizer é que não há mulher mais bela que a portuguesa.

Diz o Tiago que "não possuímos o rabo africano, a coxa brasileira, a expressão facial argentina, a imponência nórdica, tudo combinado na perfeição italiana. A mulher portuguesa é simplesmente feia".

O que eu respondo ao Tiago é o seguinte: Essa fixação pelas características distintas das mulheres dos outros cantos do Mundo resultará basicamente de 2 questões fundamentais: a atracção pelo exótico (leia-se no sentido de diferente, invulgar) e a ilusão de sucesso com essas mulheres (resultante da inexistência de experiências negativas derivada da ausência de qualquer experiência com essas mulheres).

No fundo, é como aquela frase famosa: "por mais sexy e excitante que uma mulher nos pareça, algures existe um homem farto de lhe aturar merdas"

É por isso, caro Tiago, que eu não duvido que por esse mundo fora haja jovens como tu a babar pela mulher portuguesa, seja africanos fartos de mulheres de rabo grande, brasileiros fartos de mulheres com rabo e sem peito ou nórdicos fartos de mulheres imponentes mas frias.

A mulher portuguesa é bela, boa, interessante e divertida e eu não trocaria uma mulher portuguesa por nada deste mundo (excepto talvez por duas mulheres portuguesas)