A polémica do avião de crianças
Parece que a Prevenção Rodoviária Portuguesa e a TAP se andam a queixar ao Ministério da Administração Interna contra a campanha de sensibilização que diz que todos os anos morre um avião cheio de crianças na estrada e pede para se andar mais devagar.
Sinceramente, isto é um disparate, mas que acaba por ter o efeito certo. Ao virem-se queixar, a única coisa que fazem é chamar mais a atenção para o anúncio e para a mensagem que, quanto a mim, é bem positivo (tanto o anúncio como a mensagem).
E depois dizer que o anúncio associa o transporte aéreo com o sistema rodoviário e dá a ideia de que o transporte aéreo é inseguro (como fez um tal de José Manuel Trigoso, director da Prevenção Rodoviária Portuguesa) é uma coisa digna de um perfeito atrasado mental. O anúncio associa apenas o número de crianças à lotação de um avião.
No meio disto tudo, quem esteve muito bem foi o António Costa, ministro da Administração Interna, que disse:
"O que me choca é o número de vítimas na estrada, o número de crianças que são vítimas"
E está tudo aí. Porquê andar a criar polémicas a partir de interpretações forçadas?
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