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22 abril 2007

The Baltic Diaries, day 3

Tal como no dia anterior, tinha planeado para o 3º dia reuniões de manhã e tempo livre para passear e conhecer mais da cidade à tarde.

As reuniões correram bem.

Ao almoço provei mais alguma da gastronomia tradicional. Uma outra sopa cor de rosa, mas esta fria e com um produto de leite (keffir) no meio. Basicamente, pegaram na sopa do dia anterior, colocaram no frigorífico e acrescentaram uma colher de natas no meio.



Para prato principal, comi um "pudim de batata", que é uma espécie de empadão, mas em que a batata não é cozida e sim frita e depois esmigalhada (ou então, não, mas eu percebi assim). Era agradável. Para beber, experimentei uma espécie de sumo de pão. Não desagradou, mas também não cativou.

Depois de almoço, começou a desgraça.

Tinha planeado dar a volta dos museus: militar, dos diabos, de arte, do desporto, da aviação, da comunicação). Desaconselharam-me alguns museus e aconselharam-me vivamente o mosteiro Pazaislis, a igreja da Ressurreição e o funicular.

Decidi começar pelo mosteiro. O mosteiro fica bastante longe do centro, numa zona chamada "Mar de Kaunas", devido ao lago artificial que aí existe. Tive que ir de táxi, porque de autocarro demorava uma eternidade e ainda tinha que fazer parte do caminho a pé. Chegado ao complexo, decidi procurar a porta indo pelo meu lado direito. Se tivesse ido pelo lado esquerdo, tê-la-ia encontrado a 200 mts. Pelo lado direito tive que ir dar a volta aquilo tudo (foram cerca de 20 minutos e 3 kms). Lá entrado, tirei uma foto à fachada da igreja:



Depois, quando ia para visitar a igreja, uma freira (são as freiras da ordem que tomam conta do mosteiro), muito simpática, disse-me que não havia visitas. Tive que me juntar a um grupo de estudantes que deveriam ter cerca de 13 a 15 anos e que estavam a fazer uma visita de estudo ao sítio para poder entrar. Ao início pareceu boa ideia, uma vez que consegui fazer a visita e nem sequer paguei entrada. Mas depois de mais de meia hora a ouvir a outra feira a explicar tudo sobre a igreja em lituano, comecei a pensar que talvez não tivesse sido a minha melhor ideia de sempre.

No final, fui perguntar às freiras onde podia apanhar um táxi, porque aquilo era no meio de nenhures. Depois de terem chamado uma que percebia inglês, lá me chamaram um táxi. E eu fui para a porta do mosteiro esperar pelo táxi. E esperei. E esperei. E esperei ainda mais um pouco. Mas, ao fim de 28 minutos, fartei-me daquilo e pus-me a caminho. Após uns 5 kilómetros, encontrei uma estação de serviço, onde pedi para me chamarem um táxi. O homem tentou, mas disse que não havia carros disponíveis. Mas indicou-me que, apenas 1 kilómetro à frente, já começavam a circular os autocarros. Lá chegado, ninguém falava inglês. Apanhei um autocarro sem comprar bilhete porque não me consegui fazer entender com ninguém. À frente, entram os revisores no autocarro. Pensei que ia ter q pagar uma multa qualquer mas, quando estava a tentar explicar a minha situação à revisora, ela, como não percebia inglês, para simplificar, preferiu virar-me as costas e continuar com o trabalho dela. Não me chateei.

Depois chego ao museu militar que, segundo o meu guia, encerrava às 18h. Eram 16h45. Não me deixaram entrar porque o encerramento às 18h era no horário de inverno e já estavam no horário de Verão, em que encerram Às 17h. BOA!!

Mas a minha sorte não tinha ainda acabado. Quando chego à igreja da Ressurreição, às 18h45, descubro que as subidas ao terraço panorâmico encerravam às 18h30. A essa mesma hora, encerrava também o funicular, onde eu cheguei às 18h50. Correu muito bem, essa parte.



Ao jantar, continuou a desgraça. Para entrada, porque me convenceram que era "very typical", pedi um prato de arenque. O que não me explicaram é que o arenque vinha crú e que o molho de cebolada era muito manhoso e caía lá muito mal. Depois veio um suposto bife que, na realidade, era uma espécie de panado mal amanhado. Enfim, a única coisa boa sobre o jantar é que me vai ser reembolsado.

Depois de jantar, como ainda tinha o portátil sem bateria, vi-me forçado a ir explorar mais um pouco da vida nocturna do sítio.


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2 Comments:

At 2:24 da tarde, Anonymous Anónimo said...

ai que coisa tão cor de rosinha!!! eu acho que o que te lixou foi mesmo a sopa ... Dp disso não havia nada a fazer!

 
At 12:51 da manhã, Blogger naked sniper said...

:D

é mais ou menos isso

 

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