O Concerto
Embora não seja de espantar, há que dizer que o concerto de ontem foi excelente.
Mas vamos por partes.
Em primeiro lugar, e na seguência do poste abaixo, saí de Coimbra a cerca de 2h30 do concerto, ainda sem companhia. Liguei à minha amiga silvinha e ela, apesar de cansada derivado ao dia de cão que tinha tido, aceitou o meu convite. E em boa hora o fez pois, caso contrário, provavelmente eu teria que ter oferecido o bilhete extra à primeira galdéria que encontrasse perto do sítio, que depois me envolveria numa noite de sexo desgarrado e seríamos felizes para sempre. Silvinha, se estás aí, mais uma vez, muito obrigado por me livrares desse destino.
Apesar de um pequeno precalço inicial com o GPS (memo to myself: nunca voltar a confundir destino com ponto de partida), dei facilmente com a casa da Silvinha e depois com o sítio do concerto.
O alinhamento estava bem pensado, tendo começado com algumas músicas mais calmas e aquecendo o ritmo com o andar da noite. Gostei muito das músicas do novo album (já o fui comprar), nomeadamente desta:
Quanto aos artistas em si, há que dizer que sabem muito bem o que fazem. Como é normal, os que se destacaram mais foram os vocalistas.
A vocalista, Pat Appleton (à direita), destaca-se por ter uma boca enorme em que cabem, nomeadamente, 47 dentes (só na gengiva superior, que embaixo há mais). Para além disso, tem uma voz versátil e agradável. Mudou 3 ou 4 vezes de vestido e deu bastante ritmo à coisa.
Também se destacou por dar uns toques de português e por ter elogiado a sapateira que tinha comido ao jantar.
Mas, o que realmente me surpreendeu foi o vocalista, Karl Frierson. Eu, por norma, não acho piada a vozes masculinas mas, neste caso, fiquei deveras maravilhado. Além da voz ser potente e tremendamente versátil (tanto vem do fundo como exibe um falsete que nos leva a duvidar da sua masculinidade), o homem é um paradigma de "boa onda" e tem um pedal que parece que não acaba. Contagiou todo o público e conquistou um fan. O homem tem o jazz na alma e o ritmo no corpo. E, na despedida, ainda encantou a malta com uma adaptação da letra do "Saw it on the radio".
E deixem-me que vos diga: o som desta malta ao vivo e o que se ouve nos CDs não tem nada a ver. Ao vivo, quer os instrumentos parecem encher mais o ambiente, como as vozes ganham outra dimensão.
4 Comments:
uma vez vi-os em palco, cá em coimbra, na bela da praça da canção. tive pena foi que já se estivessem a despedir do público, mas achei que tinham todos uma boa voz. e ainda mais o arto lindsay que veio a seguir. :)
isso aconteceu quando eu ainda não os conhecia.
não tenho sorte nenhuma :-)
Sniperzinho, não tens que agradecer! Já sabes que estou sempre disponível para ir a concertos de grát... Quero dizer, estou sempre disponível para ajudar os meus amigos! Aliás, permite-me fazer uma pequena correcção á tua previsao da noite, caso eu não tivesse ido: terias certamente engatado uma galdéria qualquer, mas na margem sul, já que, seguindo o teu GPS, ter-te-ias mantido na faixa que segue para a Ponte 25 de Abril, não fosse eu ter-te, gentilmente, dito "VIRA!! VIRA!! É PARA AQUELE LADO!! PÓ LADO!!!". (Memo to myself: da próxima vez usar os conceitos de "lado direito" e "lado esquerdo" quando der orientações).
silvinha,
és a máior
mas olha q já me deram muito boas indicações das galdérias da margem sul...
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