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12 setembro 2007

Basketbolidades

Como seria de esperar, não houve milagres desta vez e "a Grécia mandou os bravos portugueses para casa"

Apesar de tudo, e ao contrário de certos iluminados, eu faço um balanço positivo da participação portuguesa no EuroBasket.

Ninguém esperava realmente que a equipa passasse à segunda fase, nem que aí conseguisse uma vitória, sempre jogando contra equipas mais experientes. E, depois, não nos podemos esquecer que Portugal é um país onde o basket não tem a expressão popular de outros desportos, o que reduz significativamente a base de recrutamento de jogadores, nem tem uma liga profissional forte, o que não permite que os nossos jogadores adquiram níveis de competitividade e experiência internacional comparáveis aos das outras selecções.

Foi bastante agradável também acompanhar o amadurecimento e a perda de inocência e timidez da selecção ao longo dos jogos. No primeiro jogo, conta a Espanha, notou-se bastante que a equipa sentia o peso do jogo, do adversário, e se encontrava algo intimidada pelo ambiente e pelo adversário. Isso foi mudando ao longo dos jogos e hoje tivemos uma equipa bastante desinibida face à campeã europeia em título e vice-campeã mundial (não esquecer isso).

Obrigado, Melnychuk.

Obrigado, Minhava.

Obrigado, Mário Fernandes.

Obrigado, Sérgio Ramos.

Obrigado, Paulo Cunha.

Obrigado, Jordão.

Obrigado, Filipe Silva.

Obrigado, Betinho.

Obrigado, Jorge Coelho.

Obrigado, Paulo Simão.

Obrigado, Élvis Évora.

Obrigado, Miguel Miranda.

Obrigado, João Santos.

Obrigado a todos, por honrarem o nome de Portugal e mostrarem à Europa que em Portugal também se sabe jogar basket.


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