estórias de Natal

No fds antes do fds de Natal, fui com a minha irmã tratar de algumas prendas para familiares.

Ao meu tio, costumamos dar sempre bebidas. Desta vez, estávamos no Jumbo a ver as prateleiras de bebidas e lembrei-me do Martini novo, o "Rosato". Se é bom para o George Clooney, também é bom para o meu tio, foi o que pensei. E toca a metê-lo para o carrinho.

À saída, já depois de pagar, íamos a andar e ouve-se o barulho de vidro a partir. O saco onde estava acomodado o Martini e uns pares de meias (mais prendas para familiares) rasgou de alto e baixo e a desamparada garrafa não teve outro remédio senão atirar-se para o chão e partir em 472 pedaços.

Voltei para a caixa, reclamei com a menina que lá estava da qualidade do saco e eles tiveram a gentileza de oferecer uma nova garrafa. Mas eu devia ter percebido que era um sinal.

No dia 25, o meu tio quis experimentar o "néctar". A única que eu tenho a dizer sobre o novo Martini Rosato, e perdoem a linguagem técnica, é que é "uma bela duma merda" e "parece xarope". Não sei por quantos euros vendeu o George Clooney a alma, mas espero que tenha sido por muitos, porque só assim se compreende que faça publicidade àquele "sucedâneo de mijo fora de prazo" (mais um termo técnico).