Grande Ecran
Fui ver o Call Girl, com a Soraia Chaves. Ou melhor, fui ver o Call Girl com um amigo (a Soraia não pôde ir à última da hora). E a Soraia protagoniza o filme.
Se é fácil dizer que qualquer filme com a Soraia Chaves é bom de se ver, este acaba por surpreender por ser bastante mais do que a exploração do corpo e sensualidade da rapariga. Não estou a dizer que o filme não explora o corpo e a sensualidade da menina, porque o faz. Quero é dizer que, para além disso, temos um filme bem feito, bem pensado, bem filmado, bem escrito (embora tenha mais foda-se por minuto do que o Balas e Bolinhos) e bem representado. Isto, claro, foi o que me pareceu, porque tenho que admitir que houve alturas em que a minha única preocupação foi tentar não ficar com baba na roupa.
A Soraia Chaves está uma senhora actriz (ou actora, como parece que agora se diz). Além de telegénica e magnetizante, não é apenas um corpo. Consegue dar vida, realismo e densidade à personagem.
O resto do elenco também esteve muito bem .O Nicolau Breyner desempenha o seu papel na perfeição. O Joaquim de Almeida também está muito bem, num papel bem à sua medida. O Canelas consegue-nos convencer que é um polícia bastante precipitado e idealista, etc. O António-Pedro Vasconcelos dá uma à Tarantino, aparecendo nas cenas finais.
Conclusão, para uma mulher é um bom filme, um policial bem feito e com alguns bons toques de humor. Para um homem, é um filme espectacular!!! Um policial bem feito e com alguns bons toques de humor, mais a Soraia Chaves a lançar sensualidade em todas as direcções.
6 Comments:
Resumindo: vieste babado! Assume homem que não te fica mal!
"ah, no call girl (e não, não vou falar das duas vezes em que o microfone - microfone? - entra no plano da filmagem em cima e não é cortado, nem de quando o nicolau breyner a conduzir olha para o seu lado esquerdo e a câmera é reflectida nos óculos escuros espelhados) há duas ou três coisas a dizer:
a) há uma cena em que está a ser transmitido o funeral do álvaro cunhal. pouco tempo depois, o josé raposo aparece a ler o sol. e não estamos a falar de saltos cinematográficos no tempo. este hiato temporal confirma-se quando no final do filme surge o calendário de 2007.
b) o nicolau breyner, a conduzir, diz que "daqui a 20 ou 30 minutos" (ou uma quantidade de minutos parecida) está em lisboa, quando é filmado num cruzamento a meio caminho entre serpa e beja.
c) consegui escrever mais de meia dúzia de linhas sobre o call girl sem falar nas mamas da soraia chaves" , daqui.
pescadinha,
julgo que até referi isso de forma explícita no poste
inês,
e há tb o pormenor de eles estarem a combinar coisas apra o mês seguinte, que referem ser Junho, quando o carro do Joaquim de Almeida já havia aparecido antes com matrícula de Julho
como autor moral do comentário do(a?) inesinho, quero apenas dizer que apesar de elencar um par de erros, gostei do filme e concordo com muito do que escreves sobre o filme.
está bem esgalhada essa do mês, não tinha topado a matrícula.
joão,
por acaso, nem sou nada de topar este tipo de cenas. aliás, acho q podiam acertar com um microfone num dos actores e eu nem percebia q isso era uma gaffe. mas este, por acaso, até topei
abraço
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