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14 maio 2008

Notas de viage

Dia 2, Segunda-feira

Comi para piqueno-almoço uma omelete camponesa.

O professor da escola parceira com quem tenho contactado veio ter comigo ao hotel, conforme combinado. Como havia cerca de 50 minutos até à 1ª reunião, ele ofereceu-se para me levar a dar uma volta a pé pelo centro da cidade, seguindo depois para a escola. O centro vê-se em 15 minutos e não tem grandes motivos de interesse.

As reuniões da manhã correm com normalidade. A da tarde, com o reitor e o vice-reitor, é adiada por uma hora. Estão armados em vedetas ou o camandro. Quando finalmente acontece, é quase surreal. Os senhores não falam estrangeiro e é tudo intermediado por um intérprete que desconfio que não disse bem o que eu queria. Mas o mais giro foi quando os senhores perguntaram a minha opinião sobre o sistema de ensino eslovaco e, mesmo depois de eu explicar que tinha chegado na véspera e não conhecia minimamente o assunto, eles insistiam em saber algo.

Depois da reunião, decidi subir ao castelo, único ponto de interesse turístico da cidade:



A meio da subida começou a chover e eu lembrei-me q já lá iam 4 horas desde o almoço. Entro no primeiro tasco que apanho aberto e que, curiosamente, é um restaurante de casamentos todo fino. Ouve-se uma colectânea de música disco (Abba, Gloria Gaynor, etc), mas dobrada em eslovaco. O empregado de serviço não fala estrangeiro e só há menus em eslovaco e alemão. Peço um café e um cena à sorte do menu em alemão. Vá lá, calhou serem crepes, e bem bons:



Peço ao empregado para me tirar uma foto na envolvente finória do sítio. Ele pega na máquina com o mindinho espetado e sorri de forma estranha. Deve ser maricas.

No caminho do castelo, visitei ainda a igreja.

No castelo, deparei-me com bastante animação e com uma boa rentabilização do espaço e do património. Havia jovens a brincar aos espadachins:



Havia um senhor a preparar uma sala numa torre de vigia para um banquete temático:



Havia uma pequena tasca que servia bebidas e snacks, um posto de turismo, etc. E isto num castelito sem grande interesse. Em Portugal, para além de o castelo estar normalmente fechado, seria praticamente impossível conseguir licenças para estas actividades.

Fui depois à torre principal, visitei a colecção de armas medievais e subi ao topo da torre para ver a paisagem e tirar fotos. E foi o que fiz no castelo.

Para jantar, perguntei ao pipol da universidade onde podia comer comida típica. Disseram-me que o melhor restaurante era o do Hotel Tatra, o sítio mais fino da cidade. Como tinha as despesas pagas, decidi arriscar. Para entrada, ovo com caviar. Depois, uma típica sopa de cogumelos. Bebi uma cerveja com 12º (q, pelo que me explicaram, corresponde a apenas 5% de volume, não se assustem). O prato principal foi recomendado pela empregada, que me disse q era tradicional. Eu acreditei, embora tivesse pinta de cena moderna (como podem ver):



Depois de jantar fui dormir que fecha tudo às 21h.


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4 Comments:

At 10:45 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Porra! Pagam-te para isso? Com o nosso dinheiro? Afinal, que benefícios há para o nosso país? Ok, vais dizer que és aogra uma pessoa culturalmente mais interessante e preparada!!

Pescadinha de Rabo na Boca

 
At 10:56 da tarde, Blogger Bird said...

Realmente... há sempre aqueles que têm vidinha, que nascem com o bumbum voltado para a lua!!!
:)

 
At 11:04 da tarde, Blogger naked sniper said...

Dinha,

não digo isso porque seria incapaz de te mentir

 
At 11:04 da tarde, Blogger naked sniper said...

bird,

tb detesto essa gente

 

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