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21 maio 2008

Notas de viage

Dia 6, Sexta-feira

Sexta-feira foi um dia em cheio.

Comecei o dia à procura da torre de observação, que fica perto da residência e, diz o guia, é parecida com a torre Eiffel. Realmente, quem nunca tenha visto a torre Eiffel, é capaz de achar parecido. Achei a coisa mas, só abre Às 10h e ainda nem são 9h. Fica para outro dia. Entretanto, com a minha mania de fugir aos percursos normais, perdi-me.



Entretantos, dei com o mosteiro de Strahov, com a fabuloso biblioteca (com a ala filosófica e a ala teológica). Começou a chulice. Paga-se para tudo e não se pode tirar fotos (pelo menos, não enquanto eles estão a controlar).



Sigo para o Loreto, um antigo local de peregrinação, com um fantástico espólio de ofertas dos antigos peregrinos. E, também, onde se pode encontrar um antigo mapa, já com as cidades portuguesas identificadas, embora com algumas gaffes de localização.



Dei depois umas voltas pela zona até dar com a Galeria Nacional, no peculiar palácio Scharzenberg. Depois de ver por engano uma exposição sobre o barroco, dei com a saída e dirigi-me finalmente ao castelo. No castelo, dirigi-me primeiro à catedral de S. Vito. Neste fabuloso monumento, há que destacar a torre. Apesar do aviso de que são 287 degraus até ao topo (eu contei e confirmei), há gente que claramente não está preparada para tal empreitada que a assume de qualquer das formas. Não é que eu não ache piada a ver as pessoas sentadas a meio a recuperar o fôlego ou a arfar ostensivamente quando ainda só vão a 13% da subida, mas tudo isso estorva a vida de quem quer subir. Dentro do castelo, há partes que se podem ver de grátes (como a catedral de S. Vito) e outros q se tem que pagar (basílica de S. Jorge, o palácio antigo, a via dourada, etc.) Claramente, enfiaram-me um barrete, porque o mais interessante foi a catedral de S. Vito. Mas enfim, é tudo bom.

Em Praga, no entanto, acabou a mama de comer bem e barato. Cidade de turismo, há muito que eles perceberam que a maioria dos turistas europeus de países mais ricos estão habituados a comer caro. Eu não estava, mas tive que me habituar. Por este singelo almoço consistindo num gulash e numa limonada paguei quase tanto como no outro jantar no melhor restaurante de Trencin.



Passei então depois na via dourada, onde comprei um punhal para a minha irmã por 14€. Depois, visitei a torre Daliborka, dei a volta pelo jardim e regressei ao portão principal a tempo de ver o render da guarda.

De seguida, dirigi-me ao outro jardim para encontrar o Belvedere, que era uma bela banhada. Pelo caminho, ainda andei na brincadeira com uns esquilos.



Desci do castelo e dei umas voltas pela Malá Strana. Tentei visitar a Igreja de S. Nicolau, mas já estava fechada (fechava às 17h). Passeei pelos jardins à beira-rio e tive o primeiro encontro com a Ponte do Carlos, que estava em obras (trabalhos de repavimentação em meio tabuleiro). Do lado da cidade velha, subi à torre (a pagar, claro) e tirei mais fotos da paisagem. Dei uma voltinha por aí, fui beber um frapé à ilha de Slovansky e passei pelo Teatro Nacional e pela Dancing House.





Depois, fui comer uma bucha ao outro lado do rio, fui a um cybercafe e recolhi à residência.


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