Absolutismos e relatividades

Quando eu era mais novo (imagino que o mesmo se passasse convosco) era bastante idealista e tinha um conjunto de regras ou sofismas, um conjunto de comportamentos e ideias absolutas nas quais eu me afirmava irredutível.

Um exemplo dessas regras/certezas, que possivelmente será partilhado com muitos dos 3 leitores deste blog prende-se com as fidelidades. Quando um gajo é novo afirma a plenos pulmões 2 nuncas:
- Nunca serei infiel!
- Nunca perdoarei uma infidelidade!

Depois, com o tempo, um gajo vive umas coisas, vê outras e acaba por perceber que o Mundo, afinal, não é a preto e branco e que, se um gajo não quer passar a vida a contradizer-se, o melhor é estar caladinho e não apregoar disparates a plenos pulmões.

Claro que há muitos outros exemplos. Também disse coisas do género: nunca irei copiar, nunca irei gozar com aleijadinhos, nunca irei comprar nenhuma peça de roupa vermelha, nunca irei fazer batota ao jogo, nunca irei beber cerveja directamente da torneira, nunca irei utilizar o cartão da biblioteca como cartão de estudante para ter desconto, nunca irei votar no Paulo Portas, etc., etc..

Actualmente, sou uma pessoa com muito poucas certezas. São elas as seguintes:

- NUNCA torcerei contra o Sportem
- NUNCA deixarei ninguém comer dentro do meu carro
- NUNCA experimentarei a homossexualidade

E vocês, quais são os vossos NUNCAs absolutos?