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09 outubro 2008

A minha vida é um filme indiano

Ontem à tarde fui ao funeral do pai de um colega meu de trabalho.

O velório foi numa das capelas fúnebres de S. José (há duas). Ao mesmo tempo estava a haver o velório de outro senhor na outra capela. Isto provocou diversas situações interessantes. A mais interessante foi o facto de duas colegas minhas terem estado 2 horas (!!!) no velório errado até se aperceberem do engano. Para além disso, durante a missa do pai do meu colega ia semrpe entrando gente. Nos momentos em que o padre se referia ao nome do senhor, havia sempre uns grupinhos que ficavam com um ar desconfiado e depois lá saíam para ir para a outra capela.

Mas, o mais peculiar estava ainda para vir. Quase no final da missa, começa a tocar um telemóvel. E acontece aquela cena sempre gira de o telemóvel estar a tocar muito tempo até a senhora perceber (muito espantada!!) que o barulho vem da mala dela. Depois abre a mala e tira o telemóvel, que se começa a ouvir ainda mais alto. Perde ainda uns segundos a olhar para o telemóvel para perceber onde estão os botões e, finalmente, acaba com o barulho.

Mas ainda havia uma surpresa. A senhora não rejeitou a chamada!! Ela carregou no botão verde e começou a falar "Está? Sim, estou aqui na capela. Não, a missa está quase a acabar..." Para quem não esteve atento, reparem que ela atendeu o telemóvel NA CAPELA!!! A MEIO DA MISSA!!! DE UM FUNERAL!!!

Sinceramente, se eu fosse da família do falecido, eu pegava no telemóvel da senhora e descobria que barulho ele fazia a escaqueirar-se lá fora. Que coisa impressionante!! Uma senhora de 70 anos!!!


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12 Comments:

At 12:19 da tarde, Blogger snowgaze said...

Tens o condão de me relembrar que quero escrever um post sobre a minha morte quanto antes, até porque nunca se sabe quando é que isso pode acontecer. Adianto que não me importo que atendam telemóveis e prefiro que não haja um funeral católico. (ia escrever funeral, mas há muitos tipos de funeral)
Quando eu morrer estar-me-ei nas tintas. Quem ficar que faça o que lhe apetecer.

 
At 12:24 da tarde, Blogger naked sniper said...

e se quem ficar quiser fazer um funeral católico onde não se atendam telemóveis?

 
At 1:57 da tarde, Blogger Bird said...

Se for como a minha avozinha... só sabe que tem de carregar no botão verde quando o aparelho começa a tocar!

 
At 3:05 da tarde, Blogger naked sniper said...

e leva o telemóvel ligado para os funerais das amigas?

 
At 8:14 da tarde, Blogger SGL said...

É o choque tecnológico pá! Ou então não...é mesmo a praga dos telemóveis!

 
At 8:30 da tarde, Blogger naked sniper said...

:)

ou uma, ou outra

 
At 10:43 da tarde, Blogger Bird said...

Ela não vai a funerais.

 
At 9:38 da manhã, Anonymous Anónimo said...

sniper,
lamento que peques pela falta de veracidade e, quiçá, pelo exagero (desmesurado, só para reforçar). Não que eu seja uma das amigas que esteve a velar outro morto. Nada disso. Apenas para dizer que as tais amigas só se equivocaram por coisa de 30 minutos... talvez nem tanto (se fosse possível ainda haver relógios com ponteiros adequados às toilettes modernas então elas diriam, com exactidão, 31 minutos). Lamento que o incidente do telemóvel tenha feito as tuas amigas incautas perderem o protagonismo...
uma-amiga-incauta-sempre-em-dificuldades-com-memoriais-funerais-e-outros-que-tais

 
At 12:10 da tarde, Blogger naked sniper said...

bird,

faz ela bem, não vale a pena andar por perto da morte nessas idades

 
At 12:11 da tarde, Blogger naked sniper said...

minie,

contei a estória como me foi contada

 
At 4:55 da tarde, Blogger joana corker said...

acho que preferia o telemóvel do que aconteceu no funeral do meu avô onde o padre começou a fazer sermão sobre a falta de fé e a pouca afluência de crentes nas missas!!!!!

 
At 5:40 da tarde, Blogger naked sniper said...

Pois, já eu não sei bem do que falou o padre porque, além dessa senhora, também havia gente a falar mesmo à porta da capela e eu não ouvia metade do que ele dizia

 

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