Depois de conhecer uma colega nova que parece que espalha (besunta) um boião inteiro de base (a base vem em boiões,certo?) na carinha todos os dias, a inquilina nova do gabinete ao lado do meu tem o hábito muito giro de queimar incenso no gabinete todas as manhãs.
Que mais me pode acontecer? Digam-me...
poste esgalhado pelo menino que não gosta do sócrates às 00:49 37 comentários
Como não me apetece falar do Sportem, deixo aqui um conjunto de anúncios muito bons a uma marca de peixinho. A ver se o Ramirez aprende alguma coisa...
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poste esgalhado pelo menino que não gosta do sócrates às 09:06 14 comentários
Vicissitudes de uma vida profissional condicionada por amadores
Reunião n
- decisão A - decisão B - decisão C
Aula seguinte:
- comunicação aos alunos das decisões tomadas
Reunião n+1
- volte-face na decisão A - alteração da decisão B - suspensão da decisão C
Aula seguinte:
- comunicação envergonhada aos alunos das alterações às regras definidas anteriormente
Reunião n+2
- retorno à decisão A inicial - decisão C afinal sempre é para se manter
Após reunião:
- regresso ao álcool - aulas de representação para não perder a face perante os alunos quando lhes comunicar as novidades que lhes vão, de novo, lixar a vida
Conclusão:
- sometimes, it's not that good to be me
Únicas coisas boas do dia:
- vim de mota - ainda vou a tempo de apanhar a happy hour no "tequilla place"
poste esgalhado pelo menino que não gosta do sócrates às 16:20 4 comentários
Para quem acompanhou minimamente o campeonato de Fórmula 1 deste ano, os 2 últimos GP foram espectaculares.
Depois de anos em que o Michael Schumacher era campeão com 500 pontos de avanço e a Fórmula 1 era tão emocionante como ver a relva a crescer, as coisas começaram a mudar há 3 anos, quando o Alonso começou a dar luta na Williams. No entanto, este ano foi o paradigma da emoção, com um rookie que começou a ganhar tudo e parecia um novo super-homem, rivalidades exacerbadas e lavar de roupa suja em público entre 2 pilotos da mesma equipa, espionagem entre equipas, desclassificações, etc.
Depois de tudo isto, este final de campeonato tem escrito "justiça poética" em todo o lado. Digo isto porque nunca consegui perceber porque raio a FIA tirou os pontos à MacLaren e não sancionou de forma nenhuma os pilotos. É certo que eles podem estar perfeitamente inocentes e não saberem nada sobre a espionagem mas, mesmo assim, os pontos que conquistaram resultaram também da vantagem ilegal que os seus carros tinham em virtude da espionagem e não apenas da sua superioridade competitiva. Assim, teriam que perder (pelo menos parte dos) pontos.
Não tendo os pilotos da MacLaren sido sancionados, o facto de o Raikonen conseguir ainda assim ser campeão traz aquele sentimento que, contra tudo e contra todos, os "bons da fita" acabaram por ganhar mesmo espoliados.
Também é giro ver como o Hamilton, o menino perfeito, o piloto que não cometia erros, estoirar em 2 GP seguidos um título que esteve tão perto que ele até já lhe tinha dado umas trincas.
Quanto ao Alonso, basta dizer que é espanhol e é parvo (mas repito-me) e que tudo o que lhe suceda de mal é sempre agradável de ver.
Claro que o título do Raikonen ainda está suspenso e isto ainda pode dar outra reviravolta espectacular. Nesse caso, esqueçam o que está escrito ali em cima. Hamilton forever!!!
Uma das coisas que eu não fiz esta semana que passei em casa foi barbear-me.
A minha barba tem uma qualidade muito interessante que consiste no seguinte: se eu não fizer a barba 1 ou 2 dias fico logo com ar de quem não faz a barba há uma semana mas, se não a fizer durante o resto da semana, ela mantem-se igual. Ou seja, não me serve de nada deixar crescer a barba mais do que 2 dias porque ela não cresce mais. Infelizmente, o mesmo não se passa com as unhas dos pés.
Voltando à barba. Nos 2 primeiros dias, derivado às dores lancinantes (não sei o que significa esta palavra, mas soa-me bem) de que padecia, mal me conseguia levantar da cama, quanto mais pensar em aproximar lâminas à minha débil pessoa, sujeito a qualquer espasmo ou arrepio mais inesperado, achei por bem não me barbear. Quando fui melhorando, achei que, uma vez que não ia a lado nenhum e, nos filmes, os doentes aparecem sempre com barba, podia perfeitamente deixá-la ficar. E fui-me até afeiçoando a ela, começando mesmo a achar-me algo interessante com ela. Interessante assim no estilo de um intelectual de esquerda ou de um boémio do sec. XIX (que, curiosamente, além do estilo de barba, têm também em comum os hábitos de higiene).
No entanto, quando pessoas que não a minha mãe me viram com a barba, a sua opinião sobre a minha barba não se inclinou nem para o boémio do sec. XIX nem para o intelectual de esquerda. Iam mais para "homem da selva" ou "sem-abrigo".
Portanto, amanhã, no regresso à labuta, aqui o Toni vai levar a barbinha feita para não receber esmolas dos alunos.
poste esgalhado pelo menino que não gosta do sócrates às 17:41 12 comentários
As notícias da minha morte foram ligeiramente precoces
Estou de cama, é verdade, mas "apenas" doente.
O médico disse tratar-se de um "síndrome gripal", mas o que é que ele sabe?
Febre, dores pelo corpo como se tivesse sido espancado com um ferro, uma mancha vermelha na canela direita (à frente, sem comichão, mas que dói ao toque) e uma dor muito grande por sobre o interior da perna direita, que dificulta o andar.
O que acham, estou bom para o abate?
poste esgalhado pelo menino que não gosta do sócrates às 17:07 20 comentários